13.1.09

Reflexões

Há momentos em que tudo é tão relativo: as nossas alegrias, os nossos momentos de euforia, as nossas agruras, a nossa acidez, ironia, fúria, ira, estupidez, parvoíce, incúria, desleixo, ódio, negação, rejeição, tudo vale menos que nada. Há momentos em que tudo isso é atirado às malvas e não conta um chavo. Se é que alguma vez contou. Damos demasiada importância a merdices, quando os aspectos fundamentais são relegados para plano secundário. A vida é tão efémera, que não merece que lhe apertemos os gasganetes. Hoje, a notícia do desaparecimento de duas pessoas próximas de gente que conheço, porque a grande surpresa chega a qualquer momento. Não deixemos que a vida nos prege rasteiras, não achemos que temos de viver a vida como se não tivessemos de a respeitar. Respeitemos a vida, não a morte.

4 comentários:

Patrícia Villar disse...

Pouco ou nada me ocorre acrescentar...apenas que às vezes deviamos parar um bocadinho e pensar no que realmente importa e aproveitar cada segundo das nossas vidas (como alguém costuma dizer "como se não houvesse amanhã").
Beijinhos

Bruno disse...

Essa voragem desmesurada por vezes assusta-me, porque podemos aproveitar cada segundo "como se não houvesse amanhã", mas corremos o risco de destruir o amanhã de alguém que ache que o amanhã também acontece. É que os outros podem querer ter amanhã e nós não. Neste aspecto, eu diria que devemos parar para pensar no que realmente importa e aproveitar esses pedaços em cada segundo "como se houvesse amanhã" (que geralmente não há, nós acabamos por descobrir que não).

Volta sempre, Vilar de Ribeiro!

Ana GG disse...

Concordo!...e mais não digo.

Bruno disse...

Muito bem, Ana GG, a tua concordância é acolhida com satisfação, embora a discordância também o fosse. Obrigado pelo comentário.