27.2.09
A política portuguesa e os restaurantes chineses
Conhecer por dentro o funcionamento dos partidos políticos é um pouco como conhecer o que vai por dentro da cozinha de um restaurante chinês. Depois de sabermos o que por lá anda, nunca mais temos vontade de comer chop suey de vaca. E depois de sabermos como funciona a mentalidade de quem anda por dentro dos partidos, também sentimos vontade de nunca mais pôr a cruzinha em nenhum, e sobra a vontade de ir lá desenhar um pirilau no boletim de voto.
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4 comentários:
Olá Bruno,
Se culturalmente os chineses não têm hábitos de higiene é uma coisa, mas a nível da política somos nós - o povo português - que escolhe quem vai para o poder, de certa forma. Então de quem é a culpa? É um pouco de todos nós!
Porém, é sabido que em questão de poder político quem é detentor, alguns acham-se Deuses, sendo sinónimo de abusos! E quem é que se fode? Somos nós quem coloca a maldita da cruzinha, que tão pequena, em alguns casos provoca tantos estragos nacionais!
Um abraço político
Olá, Anónimo.
O problema não é escolher em quem pôr a cruzinha, porque para bem dos nossos pecados convém mesmo pôr a cruzinha em algum lado e não ter de andar a carregar com ela durante quatro ou mais anos...
O problema é a promiscuidade, mentalidade, e modus operandi da malta que vive à sombra dos partidos políticos.
Funcionam como organizações secretas, são os espaços onde a hipocrisia flui.
A grande divisa partidária é: "o que faz falta é enganar a malta (e sacar-lhe o voto)". O resto pouco interessa, acrescento eu.
Duas coisas a não comer...é isso, ou entendi tudo mal?
Depende dos gostos, Cris. Mas é preciso ter cuidado com as indigestões.
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