12.2.09

Passagens de Lisboa #2
















Continuei pela Sé de Lisboa, sempre bela, onde entrei e observei a monumentalidade de todas aquelas pedras matematicamente emparelhadas, evitando fotografar no interior para não perturbar o repouso dos que sob o lajedo jazem. Atentei para aqueles que, como turistas, dão graça de visitantes. Ali, poderia estar a minha interlocutora perdida. Senti que o rol de coincidências, que desconhecia terem-se formado ao longo dos anos como cristais na nossa existência, poderia também juntar-nos ali, aglomerados como pedras, mas distantes de saber da presença um do outro.

2 comentários:

Anónimo disse...

Olá Bruno,


O silêncio que jaze no interior de um monumento deixa-nos saborear a beleza da sua arquitectura e contemplar as origens da cultura de um povo. Tens bom gosto! Parabéns!

Um abraço

Bruno disse...

A Sé de Lisboa é um local excelente e enigmático. Não esqueço algumas actuações a que por lá assisti.
É um daqueles locais como há tantos outros, daqueles de nos pôr de nariz apontado para cima. Em Portugal e no Mundo.