O grande dos desafios para o novo milénio passa por dormir cada vez menos, aproveitar cada vez melhor o tempo. Se em vez de 8 ou 7 horas, passarmos a dormir 5 ou 6, existe a possibilidade de chegarmos ao fim dos nossos dias com a sensação de que esbanjámos muito menos tempo a dormir do que a maioria das pessoas. A não ser que a nossa vida acordado seja tão triste, que compense permanecer mais horas entregue nos braços de Morfeu.
Se por cada dia pouparmos 1 a 2 horas (vá, 1 hora e trinta minutos a menos de sono), ao fim de uma semana conseguiremos acumular a módica soma de mais 10 horas e meia, acordados e a fazer coisas interessantíssimas.
E se agora multiplicarmos isto por 52 semanas num ano... imaginem... ficaremos acordados mais 22 dias (praticamente um mês útil). E agora imaginem, isto multiplicado por 25 anitos, a vossa vida entre os 25 e os 50... são mais 570 dias acordado. Mais de ano e meio...
Conclusão: dormir menos 1 a 2 horas por dia... significa que, em 25 anos, ganhamos um anito e meio em que podemos fazer o que quisermos. E não me venham com histórias. Para quê dormir 9 horas por dia se com muito menos chegar aos cinquenta anos com muito mais experiência de vida e com menos ramela no canto dos olhos?
9.3.09
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5 comentários:
Eu não me importo nadinha de só dormir 7 horas e ficar mais 2 de ronha na cama... isso também conta para a sensação de aproveitar melhor a vida?
(Quando é que tiras a verificação de palavras?)
:)
Estar na ronha talvez possa ser considerado na categoria do "aproveitar a vida". Mas convenhamos que existem coisas mais estimulantes. Mas quando penso que "perdi" tanto tempo desnecessário a dormir... Agora durmo pouco, mas também porque de facto tenho coisas mais interessantes para fazer enquanto permaneço acordado. Mas se pudesse era 24/24.
Ah, sobre a verificação de palavras. Vou verificar isso...
Haverá lá coisa melhor do que ouvires a chuva a cair lá fora e saberes que só terás de te levantar quando te apetecer...?
(Com uma boa companhia, de preferência, claro)
Pode haver melhores para ti mas esta é, para mim, uma das boas :)
Vou confessar um aspecto da minha privadíssima vida.
No meu quarto tenho um artefacto que dá música, entre outros sons, e que me sugere uma opção para sons da natureza (chuva, rios, trovoadas, chuvinha no telhado de zinco, chuvona, florestas tropicais e não só, o mar a enrolar na areia, etc.).
A partir de um certo volume de som, começas a sentir-te entrar na cena, transportar-te para aquela realidade auditiva. Já me aconteceu programar aquilo para adormecer com a chuva torrencial e para despertar com o som do mar tranquilo de uma praia tropical.
Qual será o nosso sentido mais influenciável? Acho que o tacto vence, mas dos outros, qual é o mais importante? Creio que o olfacto ficará para o fim, mas entre a audição e a visão... tenho muitas dúvidas qual seja o mais sugestivo.
Beijos.
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