Tem para mim o mistério das tardes de verão dos anos 80, com pés preenchidos de areia, as intermináveis filas de regresso à ponte em direcção a Lisboa, e a baguete do Jumbo a fazer furor junto à Rotunda de Almada. Por muito que custe a quem por lá passava, e a quem se acostumou a ver naquele espaço uma referência dos veraneios pela Costa da Caparica, há muito que a alma do nosso querido Jumbinho foi encomendada ao criador. Um crime contra a humanidade, dirão alguns. Aquilo fazia parte do património histórico de qualquer almadense. Ou talvez não fizesse. De qualquer modo, não se compreende. Não há Fórum que substitua um Jumbo numa rotunda que bifurca ou para Almada ou para a Cova da Piedade, com a possibilidade de rumar a Cacilhas. Lavro aqui o meu protesto.
(à data, início da década de 80, supermercados com a dimensão daquele eram muito poucos. E Jumbo era sinónimo de grande superfície, juntamente com os ACSantos, Pingo Doce, Pão de Açúcar e alguns outros)
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1 comentários:
Este texto merece uma actualização. Em Breve.
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