29.4.09

GP: Paxolídia enfrasca-se de tristeza fora da casa

Tudo estava a correr bem mas a desilusão apoderou-se dos espíritos porcinos na casa do Grande Primo. Um concurso que até estava a ser bem dispostinho e alimentado com gente cheia de grande piadinha, arrisca agora cair no marasmo e na falta de interesse. É que de repente o público resolveu cortar o barato de toda esta gente e despachar alguém cuja presença não poderia ser dispensável. A Pax – a Paxolídia de Sousa Baptista de todos nós – foi chutada com grande pujança para fora do aconchego do lar. A provar que já ninguém pode contar com o direito a uma existência tranquila. “Foi c’os porcos”, rematou de uma forma crua e irónica o concorrente Monsanto (o que nos dias que correm não é muito aconselhável de se rematar): "esperemos que esta febre não se tenha pegado a mais ninguém dentro da casa", tossiu.

Houve lágrimas. O Rafeiro chorou por perder a sua perna preferida, a Van chorou porque perdeu a sua contracena preferida, a Patruca chorou porque perdeu a sua melhor amiga dentro da casa, alguém com quem partilhou vezes sem conta o aconchego dos lençóis . O (es)Feéhrico não chorou porque uma bolinha de pêlo não chora. O Monsanto não chorou porque estava desejoso de ver a Paxolídia à distância. E o MacDonaldo nem se pronunciou. “Estou a preparar uma moção para o Dia do Trabalhador, que irei deixar à apreciação do Comité Central. E começa desta forma: 'O 1º de Maio é vermelho! Viva o período laboral!'”, comunizou.

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