É assim dentro da casa. Trabalhar, não é com eles. Trabalhar, só para o bronze ou para o olho indiscreto da câmara. Trabalhar, façam-no os outros, que nós temos de esfregar certas partes dos nossos corpos
(tirando a Patruca, uma mourisca de trabalho, sempre de pano do pó em riste, a coleccionar finíssimas partículas de berílio, de modo a evitar a exposição dos colegas às agudas consequências deste elemento para quem passa os dias sem fazer nada).
Mas não é isso que os demove de celebrar mais um Dia do Trabalhador. MacDonaldo, o revolucionário de serviço, o nosso homem do reviralho, tratou de dar forma dentro da casa às comemorações do Dia do Trabalhador Mandrião. Hoje as gargantas entoam em uníssono os cantares de Maio, com o alto patrocínio de uma conhecida associação de defesa dos direitos das mulheres e da igualdade de género:
"O 1º de Maio é vermelho. Viva o período laboral", MacDonaldo ortografou, as gargantas reproduziram.
1.5.09
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