1.5.09

GP: Dia do Trabalhador Mandrião

É assim dentro da casa. Trabalhar, não é com eles. Trabalhar, só para o bronze ou para o olho indiscreto da câmara. Trabalhar, façam-no os outros, que nós temos de esfregar certas partes dos nossos corpos

(tirando a
Patruca, uma mourisca de trabalho, sempre de pano do pó em riste, a coleccionar finíssimas partículas de berílio, de modo a evitar a exposição dos colegas às agudas consequências deste elemento para quem passa os dias sem fazer nada).

Mas não é isso que os demove de celebrar mais um Dia do Trabalhador.
MacDonaldo, o revolucionário de serviço, o nosso homem do reviralho, tratou de dar forma dentro da casa às comemorações do Dia do Trabalhador Mandrião. Hoje as gargantas entoam em uníssono os cantares de Maio, com o alto patrocínio de uma conhecida associação de defesa dos direitos das mulheres e da igualdade de género:

"O 1º de Maio é vermelho. Viva o período laboral", MacDonaldo ortografou, as gargantas reproduziram.

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