13.6.09
GP: A coisa esfeéhrica
"Não vejo que outro nome poderia dar-lhe", assim escreve José Saramago sobre uma reconhecida figura do nosso universo mediático. Mas que coisa é esta? Há quem diga que o destinatário diluído nas palavras de azedume do prémo nobel português é Silvio Berlusconi, o homem que lidera os destinos da pátria de Verdi; mas dirigindo a nossa atenção para todos os elementos paratextuais fornecidos, somos remetidos para uma imensa metáfora, uma alegoria sobre a delinquência, a virulência, e a perigosa parecença desta coisa com algo próximo do ser humano. Olhando para estas breves linhas aparentemente dirigidas ao homem mais poderoso de Itália, somos trazidos para uma realidade que nos é mais próxima, e que nos indica que, em Lanzarote, José Saramago (ou, quando muito, Pilar del Rio) é fiel seguidor da emissão diária do Grande Primo. Não se deixem enganar pela parábola. A coisa é outra, menos (berlus)cónica, mais (es)Feéhrica.
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