7.5.09

GP: A casa tem um novo jornal

Movido pela pressa de chegar a algum lado, o (es)Feéhrico, agora comendador, continua a caminhar em grande estilo num tapete rolante de falta de ideias, obviamente sem sair do mesmo lugar, que é, está bom de ver, a banalidade dos pensamentos apátridas. Agora, o Comendador anuncia a criação de um novo jornal dentro da casa. "Este jornal não vai ser feito por jornalistas, porque esses tenho-os em péssima conta e quero abatê-los porque nunca conseguirei ser um... nem por gente que saiba escrever, porque esses tenho-os em conta ainda pior e quero cilindrá-los porque nunca conseguirei ser sombra dos calcanhares deles... e muito menos por cronistas, novelistas ou romancistas, porque não aprecio de escritores de bolso." Foi com este discurso que o (es)Feéhrico rebolou na redacção primiana, para anunciar a criação do B., um diário com duas páginas, a da frente e a de trás, e com notícias a dar com um pau: "Serei o director, único redactor, e convidei-me também para elaborar uma crónica de costumes todas as sextas-feiras. Aceitei o meu próprio convite. E convido também a Pipoquita para escrevinhar umas coisitas no meu pasquim: ficas com a secção obituário, tens muito jeito para bater em mortos", prensou. Quando foi questionado por alguém da casa: "B. de quê?", virou costas e foi-se.

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