22.4.09

GP: "Não me sinto afectado por isto"

Para alguns foi inesperado, para outros um alívio. O concorrente fotógrafo abandonou a casa. Máquina apontada, caneta pronta a registar, livro das fraudes aberto na última página. De Braga, chegaram camionetas patrocinadas pela câmara municipal, com cerca de trezentas pessoas, a quem fora prometido que iriam assistir a um concerto de Micael Carreira. Os velhotes, as senhoras donas de casa, as jovens operárias do têxtil, os mecânicos de oficinas de automóveis, os desempregados, embarcaram na viagem e já só nas imediações da casa do Big Pornather se aperceberam do logro. Fizeram uma cara torcida e à moda minhota ameaçaram partir aquilo tudo. Só a troco de uma sande de coirato e de uma sumol de ananás os figurantes acederam a dispensar os respectivos aplausos ao Afectado, que saiu da casa do mesmo modo que entrou. Com as mãos a abanar, mas com o livro das burlas afectadas a transbordar: "Não me sinto particularmente afectado por isto, embora tivesse a ambição de chegar mais longe. É um ambiente no qual a progressão se faz muito com o recurso ao ardil e à manha, existe pouco a noção de que muitos interesses se movimentam dentro daquela casa, e há forças ocultas que tentam manipular a forma como tudo se processa... Eu sei bem quem são, só não quis comprar uma guerra, mas a denúncia não tarda. A minha ideia nesta altura é descansar uns dias e encetar a escrita de um livro onde quero detalhar a minha experiência no Big Pornather... Tenho muitas burlas e muitas fotografias para esmiuçar...", esmiuçou.

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