12.2.09

Palavras

Concluía que as palavras não o levaram a lado nenhum, apenas o estranho crepitar dos pensamentos, numa espiral de desespero e confusões alheias, suportando olhares despertos que não padeciam de amizades, e apenas a sensação do vazio crescendo no completo o poderiam deixar preocupado, o resto eram as balelas de quem reconhece o perfume do descontentamento, de quem, capaz de limpar as mãos a um avental de tristezas, como as lágrimas que enfrentam o lenço e como um defunto que raspa a terra à procura de tumba, o deixa sem palavras para explicar o que não tem explicação.

1 comentários:

Anónimo disse...

Humm, avental, pensamentos... há quem tenha os artefactos, mas não saiba cozinhar uma iguaria para os portugueses. Cada vez as estatísticas do desemprego aumentam, os salários baixam os preços sobem, as rendas estão uma loucura, os assaltos estão na ordem do dia, blá, blá...
Caramba os gurus ainda não pariram algo perfeito para o País!

Um abraço